Sistema para microscopia eletroquímica (SECM)
O sistema para microscopia eletroquímica da Sensolytics - SECM (Scanning Electrochemical Microscopy) é um sistema que permite obter uma visualização local da atividade eletroquímica da superfície de uma amostra possibilitando a examinação, a análise ou a alteração da química superficial da amostra em solução.
Nesta técnica a atividade eletroquímica é medida por intermédio do
fluxo de corrente que por sua vez está diretamente relacionada com
a velocidade das reações de oxi-redução. Para monitorizar o fluxo
de corrente local é adicionado um microelétrodo, sendo que o
tamanho pontual da leitura (resolução) está diretamente relacionado
com a área do elétrodo. Desta forma, é comum que os microelétrodos
utilizados possuam um raio ativo abaixo dos 100 µm. Para obtenção
das imagens, o microelétrodo, a uma distância de aproximadamente
75% da corrente limite ou 3 vezes o diâmetro do elétrodo, varre a
superfície da amostra com uma resolução espacial extremamente
elevada. Devido à possibilidade de obtenção de imagens diretas,
podem obter-se taxas de reação heterogénea e modificar localmente
substratos por reagentes eletroquimicamente gerados.
As aplicações estendem-se a problemas eletroquímicos clássicos,
tais como a investigação de reações de corrosão localizada e
eletrocatalítica em células de combustível, sensores de
superfícies, biochips, pele e tecidos. Processos que ocorrem na
superfície de líquidos e interfaces líquido-líquido também podem
ser estudados.
O módulo principal do SECM é chamado Sensolytics Base SECM e é
composto por:
- uma base que contém três motores de elevada precisão;
- um sistema de controlo de posicionamento espacial x-y-z;
- uma célula eletroquímica com 2 microelétrodos de Pt com
diâmetros de 25 µm e 10 µm;
- um elétrodo de referência Ag|AgCl|KCl;
- um elétrodo auxiliar de platina.
O Sensolytics Base SECM opera obrigatoriamente em conjunto com um potencióstato/galvanóstato (Autolab PGSTAT302N ou PGSTAT128N) que controla o potencial do microelétrodo. Devido à área reduzida do elétrodo, o potencióstato deve obrigatoriamente possibilitar leituras de corrente até abaixo de nA (módulo ECD) e no caso de amostras condutoras deve possuir um segundo elétrodo de trabalho para controlar a polarização da amostra, além da polarização do microelétrodo (módulo BA).
"A verdadeira ciência ensina sobretudo a duvidar e a ser ignorante."
Unamuno, Filósofo/Escritor, 1864 // 1936